Além da montanha encantada, em um mundo de sonhos e fantasias. Lá onde finda o arco-íris a esquerda do pote de ouro. Os Padrinhos Mágicos organizam uma festa no mundo das fadas. Duendes, fadas e gnomos deambulam nestes pastos em flores colhendo néctares para beber com seus amores. Pégasus pairam sob céu de brigadeiro cor de anis, grifos descansam na copa das Árvores das Almas, elfos cavalgam as costas de grandes centauros. O rouxinol canta sua linda canção no galho da Árvore do Fruto Proibido. Acorda Cinderela! Vá receber os Setes Anões que seguindo a tiracolo vem o Gato de Botas contando suas aventuras com o Marquês de Carabá. Logo atrás vem a Fera com sapos saltitantes esperando o beijo da Bela donzela para se tornarem os lindos príncipes que foram antes. Lá fora a Feiticeira Branca enfeita com neve este país das maravilhas. Brinca com a neve, que se confunde com a Branca de Neve. A pequena Bailarina dança com seu pesado amigo de chumbo ao som de três ratinhos e seu bumbo. Chapeuzinho e o lobo colhem quitutes ajudados pelas formiguinhas ao som da bela voz da Cigarra. João e Maria, Vovó e o Lenhador foram até a floresta buscar a lenha pra esta festa encantada. Estes como sempre se perderam, pois alguém comeu os pedacinhos de pães que Maria deixava. O Ratinho cozinheiro, o Padeiro e seu fiel ajudante, o Homem-Biscoito, já estão terminando os comes e bebes. Os coelhos, ajudados pelos Oompa-Loompas, fazem os ovos a beira do rio de chocolate gentilmente cedido pelo Sr. Willy Wonka. Os Três Ursos foram passear na floresta, mas desta vez levaram a Cachinhos Dourados para que ela não comesse tudo antes de começar. Papai Noel e seus ajudantes estão terminando as prendas. A pichorra já está pronta. E aquela rena não para de espirrar. Seu nariz já está vermelho de novo. Seu Gepeto limpa as mesas enquanto o Pinóquio pede a Fada Madrinha para ser um menino de verdade. A Bruxa Malvada que de malvada não tem nada. Trouxe as maçãs para o ponche de hidromel. Mas nunca se esquece de perguntar ao espelho: "Existe outra festa mais animada do que esta?" O Coelho Branco diz que está tudo atrasado. Que não vai dar tempo enquanto toma um chá com o Chapeleiro Louco e a Lebre de Março para comemorar seu desaniversário. Atrasado mesmo está a Lebre que já cansou de esperar a sua amiga Tartaruga. Acho que chegarão amanhã. No fim da festa. O Ogro e o Burro foram escalados para serem os animadores da festa enquanto Dom Quixote só sabe dar palpites. Ah! E os músicos gauleses já estão cantando: “Bailam corujas e pirilampos entre os sacis e as fadas. E lá no fundo azul na noite da floresta. A lua iluminou a dança, a roda, a festa.” Neste mundo de sonhos e fantasias, cada um faz sua parte. A noite vai ter festa na floresta. Venha. Esteja convidado. Basta fechar os olhos e sentar ao lado da fogueira que o Sr. João acendeu com a ajuda do encantado Dragão. |
Para quem não conhece a música que os gauleses estão cantando. Segue o clipe. |
Sou apenas um poeta de esquina
Que não sabe fazer nenhuma rima
Gosto de escrever minhas linhas
Pois estas são só minhas
terça-feira, 27 de abril de 2010
Festa no mundo das fadas
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Com o tempo
Com o tempo ... ... aprendi a amar. ... aprendi a odiar. ... aprendi que para a amizade não existe idade. ... descobri o abrigo em um grande amigo. ... aprendi que não ha paz na terra sem antes viver a guerra. ... aprendi o que é saudade. ... aprendi sobre a maldade. ... aprendi a viver em solidão. ... vi aquele que rouba o coração. ... aprendi a esquecer. ... apagar as dores deste ser. ... reviver lembranças esquecidas. ... aprendi a matar. ... aprendi a deixar viver. ... vi que as cartas amarelam. ... as crianças crescem. ... vi que as rugas aparecem. ... tenho roupas que não mais servem. ... vi pessoas apodrecerem como frutas não colhidas. ... vi amigos morrerem. ... vi meus ídolos de infância morreram. ... vi estranhos morreram. ... descobri que para ser feliz com alguém tenho que não precisar deste alguém. ... descobri que não posso voltar atrás. ... descobri que estou sempre atrasado. ... descobri que este segundo já é passado. ... descobri que fiquei mais velho ao final deste poema. ... e que tu que lês também. |
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Choro de Criança
Criança que acorda em desespero Chorando em meio à noite sombria Foi apenas um sonho efêmero Nunca te faltará minha companhia Sozinha em teu quarto Com teu sonho de criança Sempre teve em seu coração O amor como esperança Eu como tua mãe Eu como teu pai Não importa qual eu eu serei Ao teu lado sempre estarei Em seu desespero, demonstrei meu carinho Ensinar-te-ei a trilhar seu próprio caminho Não tema. Foi apenas um sonho de criança Protegerei-te nesta noite que em sonhos avança |
Muro
Estava escrito no muro Aqui? Não teremos futuro Aqui? Não estamos seguro Aqui? Nunca seremos puro Por trás deste muro Ouço uivos de alma perdida Pode ser que lá seja o abatedouro Anunciando o adeus desta pobre vida No interior deste muro Nossa última morada Mas nunca te censuro A vida aqui. Está acabada Muro que separa a vida da morte Queria eu ficar do lado de fora Mesmo com esta falta de sorte Um dia chegará a minha hora |
terça-feira, 20 de abril de 2010
Números
Zero. Sou o nada. Uma obra não acabada. Um. Sou o eu, é você. Estamos a nossa mercê. Dois é o par perfeito. Não vejo nenhum defeito. Três a Santíssima trindade. A terceira idade. Quatro pontos cardeais. Levam-nos a direções banais. Cinco são meus sentidos. Todos eles conhecidos. Seis. No jogo de dados Conte os meus lados Sete pecados capitais Sete notas musicais. Oito sou teu infinito. Um equilíbrio distinto. Nove são os círculos que irás atravessar. Sou o fim que acabou de começar. Dez são os mandamentos. A cada dez conte teus centos. Onze, somos gêmeos. Se olhares bem somos idênticos. Doze meses no ano. Neste calendário Juliano. Treze, se te dou azar. É melhor não questionar. |
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Sentada ao meu lado
Menina sentada ao meu lado Iremos juntos lado a lado Cada qual com seu jeito calado Em uma noite de céu estrelado Seguiremos junto nossa trajetória Sem ao menos saber teu nome Mas sua face levarei na memória Com o caminho que nos consome Cada uma com sua vida Nossa riqueza, nossa pobreza Talvez uma paixão bandida Nossa alegria, nossa tristeza Chegaremos ao nosso destino Cada um seguirá seu caminho Olharei para trás de fininho Mas será apenas um desatino |
quinta-feira, 15 de abril de 2010
À noite
Lua sombria... noite tão fria Estrelas cadentes... fadas dos dentes Morcegos voando... guinchando em bando Vagalumes distantes... luzes brilhantes Cometa no céu... sua calda, seu véu Fogo fátuo... não queima de fato Pessoas nas camas... procurando suas damas Tenho que ir... hora de dormir |
Fim de tarde (dueto)
Um fim de tarde A tristeza bate Invade meu peito E me deixa sem jeito Não sei o que faço Talvez eu chore Pois não sou de aço Quem sabe eu melhore Na vida tudo passa Com calma se ajeita Eu corro atrás do tempo Não me abala o contratempo À tarde que não se finda Gostaria que acabasse agora Mas é uma tarde tão linda Traz novas forças, revigora Nesse momento mágico Lembro-me de seu encanto O seu jeito de me olhar Gostaria tanto poder te amar... Seria o amor proibido Feito as escondidas Passaria despercebido As coisas acontecidas Mas e os corações Machucar-se-iam com o tempo Poderíamos perder o amor e conquistar o ódio E onde isso tudo acabaria? Uma vez me disseram que amor e ódio andam juntos Uma linha tênue separa os dois Não teríamos o ódio com seus desencantos Mas na memória só o amor de nos dois Mas e os momentos em que não pudesse te ter? Meu coração se machucaria Meu corpo desejaria o seu E minha mente todos os dias me culparia A mente e coração não combinam Pelas ruas do amor andam separadas A mente com suas ilusões alucinam E o coração te põe de mão atadas O coração não se engana E de tanto procurar alguém que o ame Uma hora desencanta E morre numa jaula de solidão extrema Deixe seu coração se apaixonar Isso não faz mal a ninguém Mas tenha em mente que nada vai durar Nunca chegará além Por você eu não posso Por você eu não quero Tenho medo de me entregar Meu coração não vai agüentar |
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Brasil. Um país de toLos
Gostaria de foder o povo deste fim de mundo. Assim como o presidente fode o país desta gente sofrida em uma vida tão mal vivida. Que não agüenta mais nossos governantes com tanto tesão fodendo a nação. O cú do mundo? Tenho certeza é aqui. Nunca vi tanta merda saindo de um buraco só. Para cada lei, cada decreto assinado é vendido um rolo de papel higiênico. Não seria mais simples vender um vidro de arsênico? É tanto imposto que só serve para encher o cú de dinheiro, que não o meu, pois eu vivo neste constante desgosto. Não sei mais como limpar esta bunda imunda, talvez com detergente. Mas quem deveria fazer isso? Não seria nossa polícia que pagamos para deter gente? Esta gente que ninguém pode deter que na merda está sempre a se esconder. Por lá encontram seus companheiros que na sua cueca branca carregam o teu dinheiro. Mas por trás disso tudo, tire sua cueca, verás neste fundo o rastro de merda da parte que me cabe deste latifúndio. Não sei onde eu estava com a cabeça quando coloquei a tartaruga em cima do poste. Talvez no rabo de uma prostituta chamada Brasil, a maldita mãe gentil de nosso governo batuta. Já não aquento mais tantas dores de cabeça, com certeza é verminose. Não adianta mais tomar doril, tomarei licor de cacau Xavier. Quiçá matar estes vermes. E assim que eu puder mandarei pra puta que pariu. O pobre governo de um país chamado Brasil. |
Luar do sertão.
Crepúsculo... Sol que pinta o céu de laranja Anuncia a chegada da noite, Trazendo juntos os pirilampos Vagalumes que iluminam os campos Na varanda da casa Vejo-te se por no horizonte Sabiá chilreia em seu ninho O gado já foi recolhido A onça bebendo água da fonte É chegada a noite... Cobre o céu com seu negro véu Surge a lua noutro horizonte, Brinda ao céu com teu amor fraterno Brinda o mundo com teu brilho terno Luar do meu sertão. Tua lua enamorada, tua lua cheia No banco da praça entre ameia Casais cochicham juras de amor e paixão. Cachorros latem, mas não mordem Para aqueles que passam em desordem. |
terça-feira, 13 de abril de 2010
Sou caipira
Nasci lá no mato No meio de tantos bichos A beira de um manso regato Lugar separado em nichos Meu coração é sertanejo Levanto cedo e começo a lida A noite junto ao cortejo Na viola cantar a vida Aqui neste meu sertão Tenho a maior riqueza Levo a vida de um sultão Vivo junto à natureza Hoje vivo na cidade Lugar de gente estressada Já começam na mocidade Vive sempre atrasada Quero pro sertão voltar Aqui não tenho tanta beleza Mas levarei junto minha riqueza O pouco que consegui conquistar |
Medo do escuro
Tenho medo do escuro Vejo-o como meu futuro Nele nada consigo enxergar Apenas para ele caminhar. De monstros embaixo da cama Que com suas garras pontudas Puxam-me para a sua chama Com suas mãos grandes e peludas Quando assisto a filmes de terror Quando converso sobre fantasma Quando perco um amor Tenho ate crises de asma No escuro não vejo nada Mas sei que alguém me segue Caminho rápido pela calçada Atrás de mim nada persegue Vivo a vida com meus medos Só não tenho medo de amar Para o azar eu cruzo os dedos Para os males sigo a cantar |
domingo, 11 de abril de 2010
Se beber. Não dirija
Lembra daquele dia que saímos para o barzinho? Para azararmos, curtir a noite. Eu lembro até hoje que iríamos comemorar que você tirou a carteira de motorista e seu pai deixou você pegar o carro dele. Lá fomos nós. Lembro de você alegre, a gente estava se divertindo... Dirigindo com cuidado... Respeitando sinais... respeitando os pedestres. Quando chegamos você mesmo estacionou. Nem quis deixar o manobrista fazer o trabalho dele. Lembro que lá dentro conhecemos duas pessoas interessantes. Ficamos nos quatro conversando. Uma cerveja, duas... Uma caipirinha, duas... E assim foi. A noite toda. Por volta das três saímos e fomos para o carro. Lembro de uma cena engraçada. Você estava tão mal que não conseguia abrir a porta do carro. Foi muito hilário.
...
Depois disso não me lembro de muita coisa. Apenas de sentir o carro derrapando... Cheiro de borracha queimada... Muito barulho, sirene, gritos. Gente correndo de um lado para o outro. Lembro de uma senhora que chorava apontando pra nós e dizendo que havíamos matado a filha dela. É... Você atropelou mãe e filha que atravessavam a rua... Sinal fechado.
Na sua tentativa vã de desviar acabou batendo. Lembro do carro ter capotado. Desmaiei. Quando acordei. Estava no hospital. Disseram-me que você tinha acabado de morrer... Não agüentou.
Quanto a mim, minhas pernas ficaram presas nas ferragens. Tiveram que cortar para tentar salvar o que sobrou de mim. Hoje eu continuo caminhando...
Meus passos? Não sei onde estão. Meu corpo hoje é levado nos braços. Mas não te culpo. O que você perdeu foi mais precioso. O que seus pais perderam foi mais precioso. Eu sigo minha vida e... Todo dia quando levanto e não toco mais os pés no chão eu me lembro daquela noite.
Se for beber e dirigir. Não me chame.
Chame um taxi. Sai mais barato.
Se for beber e se divertir.
Opa! Estou pronto pra ir.
Assista ao vídeo.
A música é Everybody Hurts do R.E.M.
Letra e tradução abaixo do vídeo.
...
Depois disso não me lembro de muita coisa. Apenas de sentir o carro derrapando... Cheiro de borracha queimada... Muito barulho, sirene, gritos. Gente correndo de um lado para o outro. Lembro de uma senhora que chorava apontando pra nós e dizendo que havíamos matado a filha dela. É... Você atropelou mãe e filha que atravessavam a rua... Sinal fechado.
Na sua tentativa vã de desviar acabou batendo. Lembro do carro ter capotado. Desmaiei. Quando acordei. Estava no hospital. Disseram-me que você tinha acabado de morrer... Não agüentou.
Quanto a mim, minhas pernas ficaram presas nas ferragens. Tiveram que cortar para tentar salvar o que sobrou de mim. Hoje eu continuo caminhando...
Meus passos? Não sei onde estão. Meu corpo hoje é levado nos braços. Mas não te culpo. O que você perdeu foi mais precioso. O que seus pais perderam foi mais precioso. Eu sigo minha vida e... Todo dia quando levanto e não toco mais os pés no chão eu me lembro daquela noite.
Se for beber e dirigir. Não me chame.
Chame um taxi. Sai mais barato.
Se for beber e se divertir.
Opa! Estou pronto pra ir.
Assista ao vídeo.
A música é Everybody Hurts do R.E.M.
Letra e tradução abaixo do vídeo.
Everybody Hurts | Todo Mundo Se Machuca |
When your day is long | Quando seu dia é longo |
And the night the night is yours alone | E a noite - a noite é solitária, |
When you're sure you've had enough of this life | Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida, |
Hang on | Continue em frente |
Don't let yourself go | Não desista de si mesmo, |
'Cause everybody cries | Pois todo mundo chora |
And everybody hurts, sometimes | E todo mundo se machuca, às vezes... |
Sometimes everything is wrong | Às vezes tudo está errado, |
Now it's time to sing along | Agora é hora de cantar sozinho. |
When your day is night alone (Hold on, hold on) | Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme) |
If you feel like letting go (Hold on) | Se você tiver vontade de desistir (aguente firme) |
If you think you've had too much of this life | Se você achar que teve demais desta vida, |
To hang on | Para prosseguir... |
'Cause everybody hurts | Pois todo mundo se machuca, |
Take comfort in your friends | Consiga conforto em seus amigos. |
Everybody hurts | Todo mundo se machuca... |
Don't throw your hand, oh no | Não se resigne, oh, não! |
Don't throw your hand | Não se resigne |
If you feel like you're alone | Quando você sentir como se estivesse sozinho. |
No, no, no, you're not alone | Não, não, não, você não está sozinho... |
If you're on your own in this life | Se você está sozinho nessa vida, |
The days and nights are long | Os dias e noites são longos, |
When you think you've had too much of this life | Quando você sente que teve demais dessa vida para |
To hang on | seguir em frente |
Well, everybody hurts | Bem, todo mundo se machuca |
Sometimes, everybody cries | Às vezes, todo mundo chora |
And everybody hurts, sometimes | E todo mundo se machuca, às vezes |
But everybody hurts, sometimes | Mas todo mundo se machuca, às vezes |
So hold on | Então aguente firme |
(7x) | (7x) |
Hold on | Aguente firme, aguente firme... |
Everybody hurts | Todo mundo se machuca |
You're not alone | Você não está sozinho |
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Frágil boneca de porcelana
Conheço uma boneca de porcelana Vejo-a como vejo minha vida Frágil... bonita... Humana Instigante... Misteriosa... Atrevida Pintura perfeita em teu rosto delicado Teu detalhe é bem trabalhado Perfeita para um filme de cinema Perfeita para linhas de um poema Sinto ao dizer que é frágil sua porcelana Ao mais simples toque se despedaçaria Feita por delicada mão cigana Foi trocada por uma ninharia Queria eu ver seu interior. Será apenas um vazio? Talvez guardas a sua dor. De um grande amor sombrio. Apesar de incomparável encanto Com ela eu nunca brincaria Vive só em seu canto. -Como relíquia ou como velharia? |
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Transa Comigo
Venha com tudo! Venha sem nada, desnuda, tesuda, excitada. Venha toda faceira, venha fazer besteira. Venha transar comigo a noite inteira. Em seu corpo sedutor, serei teu condutor. Beberei o teu suor. Nenhuma gota deixarei se perder... Pois toda a extensão de seu corpo irei lamber. Num banho de gato... Preencherei teu hiato. Irei tomar do seu leite em seu prato. Beijar teu pescoço, tocar sua pele com minha língua quente. Deixar sua vagina ardente Sentirei o aroma que exala e o sabor que não cala. Abraça-me... Sinta o calor do nosso abraço. Deixe a excitação tomar conta de nós. Meu corpo tocar o seu. Seus seios esfregando em meu peito. Nossos corpos nus, tão juntos que nada passa. Arranho suas costas. Aperta minha bunda. Empurra-me pra dentro de ti. Enlaça-me com suas pernas num abraço insano. Em sua gruta penetrarei meu pênis... Levar-te-ei ao gênesis. Apenas Sinta... Sinta meu corpo dentro do seu. Neste vai e vem que parece não ter fim. Sinto-te úmida como molhado jasmim. Sinta-me quente como a água do mar sob o sol fervente. Já pode sentir meu jato de líquido branco e viscoso... Gozaremos juntos e gozaremos gostoso. Urra, treme junto ao meu gozo. Coloca pra fora um pouco de nós. Deixar de lado os contras e só ter os prós. Deitar junto lado a lado... Fechar os olhos e descansar abraçado. Até adormecer... Até o amanhecer. |
Relembrei
Ah! Vou te contar... Relembrei um de nossos dias... É... Relembrei daquele dia que passeando pela calçada ... chegamos a nosso destino. Relembrei do desejo que nos tomou ... do beijo que marcou. Embaixo da árvore, a noite enluarada, de fundo a música mais linda estava sendo tocada. Evidências de um amor que estava nascendo. Aquele beijo nos fez desejar um ao outro. Naquela noite desejamos viver um amor. Matar a fome de nossos corpos. Toque... pele... cheiro... Um bandido sedutor traiçoeiro... Depois daquele noite apenas relembro dos sonhos que se perderam. Talvez o sentimento não fosse assim tão verdadeiro. Tua partida, meu desespero. Ficou em mim apenas o teu cheiro. Hoje em minhas lembranças apenas os lamentos dos sonhos que ainda existem em meus pensamentos. E naquela rua apenas a lembrança de um simples momento de esperança. |
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O jogo de truco
O jogo de truco É um jogo maneiro Às vezes grito turco Pra te deixar cabreiro Dizem que é o jogo da mentira Mas eu só falo a verdade Se eu trucar com zap você pira Eu não jogo com falsidade Se você gritar truco eu grito seis De costume escondi o meu três Deixei minha vez pro parceiro Que matou com o zap certeiro Ate doze vai esta rodada Onze a onze é mão de ferro Vamos jogar de carta virada Não quero ouvir nenhum berro Assim o truco vou jogando Em qualquer canto da cidade Basta seguir brincando Qu’este jogo não tem idade |
Anjo da Guarda
Sou teu anjo da guarda Minha missão é te proteger Vestirei minha melhor farda E ao teu lado me fortalecer | ||
Carregar-te-ei sempre em meus braços Ouvirei sempre teu chamado Caminharei sempre em teus passos Amar-te-ei sem ser amado | ||
Secarei os teus prantos Sem saber por que chora Por quais motivos tantos Quero te fazer feliz agora | ||
Se tu fores ao inferno Buscarei tua alma perdida Lá não terás as noites de inverno Ao teu lado só alma sofrida Sou teu anjo da guarda Sem ti nunca voltarei Mesmo que no fogo eu arda Eternamente ao teu lado ficarei | ||
No dia de sua verdadeira morte Estarei de novo ao seu lado Neste dia terei que ser forte Pois no mundo estará tudo acabado |
terça-feira, 6 de abril de 2010
Sentimento Perdido
Por mais que eu minta pra mim Este meu amor não terá fim Só queria ouvir você dizer que sim Só queria ter você pra mim Sentir teu corpo junto ao meu Deixar você me chamar de seu Junto de você gozar Sem medo de apaixonar Nunca vou te esquecer Seu corpo junto ao meu aquecer Ao seu lado aprender a viver Misturando meu eu ao seu ser Mas guardarei este sentimento Este sentimento perdido Que me causa tormento Por ser tão proibido |
Eu não posso te ter
Te amo,
Te quero,
Mas não posso te ter...
A cada dia que te vejo,
Mais te desejo,
Mais eu quero o teu beijo,
Mas eu não posso querer,
Eu não posso te ter...
Tanto tempo passou,
Nada mudou,
E eu não posso te ter...
Meu desespero é abafado,
Pela esperança que ainda caminha ao meu lado,
Mas eu não posso te ter...
Depois de tanta dor,
De tanto amor,
Eu não posso te ter...
domingo, 4 de abril de 2010
Feliz Páscoa
Na Páscoa comemoramos o renascimento Daquele que chamamos de Jesus Que por nós morreu em sofrimento Pregado numa pesada cruz Para o comércio ganancioso É o dia de muito dinheiro Vendendo o chocolate gostoso Para o mundo inteiro O coelho é seu símbolo Representa a fertilidade Que neste mundo malévolo Não passa de futilidade Para este mundo eu sou ateu Não acredito mais no renascimento Seu sentido em ganância converteu Perdeu-se o verdadeiro sentimento |
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Tenho a chave em minha mão
Tenho a chave em minha mão A chave para um mundo de alguém. A chave que abre a porta da prisão Uma chave que pertence a ninguém. A chave que abre a porta do coração. A chave da riqueza ou de nenhum vintém. A chave da liberdade de expressão. De mulheres num harém. Abrir os portões do céu. Quiçá encontrar um amigo. Que dividiu comigo o amargo fel. Para vivermos no mesmo abrigo. A chave não posso dar. Somente a teve quem já amou. Faça meios de a tua ganhar Não a roube de quem por ti chorou. Não sabemos para que usar. Apenas na minha mão a tenho. Nunca pude a chave recusar. Apenas da curiosidade me contenho. |
Sentir
Não preciso te beijar para sentir seu beijo. Sinto seu beijo no acordar de manhã; Na brisa fria das noites de inverno. Não preciso te cheirar para sentir seu cheiro. Sinto seu cheiro nas flores do meu jardim; No cheiro de café fresco no bule quente. Não preciso te tocar para sentir sua pele. Sinto sua pele no toque da seda; No toque da pétala de uma rosa. Não preciso te ver para saber que você existe. Sei que você existe ao sentir o ar que respiro; No vento que não vejo mais que sopra em meu rosto. Não preciso te ouvir para escutar sua voz. Posso te ouvir no canto alegre dos pássaros; Na música que gosto de ouvir. Não preciso dos seus lábios para ver seu sorriso. Vejo seu sorriso na felicidade inocente de uma criança; No reencontro dos melhores amigos. Não preciso sentir a batida do seu coração para o meu bater. Posso sentir na batida do tambor; Na bateria do rock’n roll. Não preciso sentir teu calor para me aquecer. Posso senti-lo ao lado da lareira; No fogo crepitante da fogueira de são João. Posso sentir os seus sentimentos, suas alegrias e suas tristezas. Mas nunca vou poder sentir a alegria de ter você para compartilharmos o tudo que posso sentir. |
Se eu não tivesse te contado
Se eu não tivesse te contado
Você não teria me perdoado
Tudo estaria acabado
Eu me sentiria derrotado
Não saberia o quanto sou amado
Não teria de novo me apaixonado
Não teria mais você ao meu lado
Meu coração estaria despedaçado
Meu sentimento jogado
Pra’um amor em vão dedicado
Em um mundo abalado
Em meu canto apertado
Eu teria sido abandonado
Eu teria de dor gritado
Então eu morreria calado
Se eu não tivesse te contado
Desde que você foi embora
Desde que você foi embora A lua deixou de brilhar Não vejo mais o romper da aurora Não sei mais como dançar Desde que você foi embora Emoções foram jogadas ao vento Minha vida coloquei porta afora Passei a viver em sofrimento Desde que você foi embora Não tenho desejo de acordar A menina de meus olhos só chora Não ouço mais os pássaros cantar Desde que você foi embora As noites se tornaram longas e frias Um segundo se passa em uma hora Tristes e pesados são meus dias Desde que você foi embora Meu coração deixou de bater Só tenho pesadelos agora Talvez fosse melhor morrer |
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