Um fim de tarde A tristeza bate Invade meu peito E me deixa sem jeito Não sei o que faço Talvez eu chore Pois não sou de aço Quem sabe eu melhore Na vida tudo passa Com calma se ajeita Eu corro atrás do tempo Não me abala o contratempo À tarde que não se finda Gostaria que acabasse agora Mas é uma tarde tão linda Traz novas forças, revigora Nesse momento mágico Lembro-me de seu encanto O seu jeito de me olhar Gostaria tanto poder te amar... Seria o amor proibido Feito as escondidas Passaria despercebido As coisas acontecidas Mas e os corações Machucar-se-iam com o tempo Poderíamos perder o amor e conquistar o ódio E onde isso tudo acabaria? Uma vez me disseram que amor e ódio andam juntos Uma linha tênue separa os dois Não teríamos o ódio com seus desencantos Mas na memória só o amor de nos dois Mas e os momentos em que não pudesse te ter? Meu coração se machucaria Meu corpo desejaria o seu E minha mente todos os dias me culparia A mente e coração não combinam Pelas ruas do amor andam separadas A mente com suas ilusões alucinam E o coração te põe de mão atadas O coração não se engana E de tanto procurar alguém que o ame Uma hora desencanta E morre numa jaula de solidão extrema Deixe seu coração se apaixonar Isso não faz mal a ninguém Mas tenha em mente que nada vai durar Nunca chegará além Por você eu não posso Por você eu não quero Tenho medo de me entregar Meu coração não vai agüentar |
Sou apenas um poeta de esquina
Que não sabe fazer nenhuma rima
Gosto de escrever minhas linhas
Pois estas são só minhas
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Fim de tarde (dueto)
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