terça-feira, 13 de abril de 2010

Medo do escuro

Tenho medo do escuro
Vejo-o como meu futuro
Nele nada consigo enxergar
Apenas para ele caminhar.

De monstros embaixo da cama
Que com suas garras pontudas
Puxam-me para a sua chama
Com suas mãos grandes e peludas

Quando assisto a filmes de terror
Quando converso sobre fantasma
Quando perco um amor
Tenho ate crises de asma

No escuro não vejo nada
Mas sei que alguém me segue
Caminho rápido pela calçada
Atrás de mim nada persegue

Vivo a vida com meus medos
Só não tenho medo de amar
Para o azar eu cruzo os dedos
Para os males sigo a cantar

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