quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tenho a chave em minha mão

Tenho a chave em minha mão
A chave para um mundo de alguém.
A chave que abre a porta da prisão
Uma chave que pertence a ninguém.

A chave que abre a porta do coração.
A chave da riqueza ou de nenhum vintém.
A chave da liberdade de expressão.
De mulheres num harém.

Abrir os portões do céu.
Quiçá encontrar um amigo.
Que dividiu comigo o amargo fel.
Para vivermos no mesmo abrigo.

A chave não posso dar.
Somente a teve quem já amou.
Faça meios de a tua ganhar
Não a roube de quem por ti chorou.

Não sabemos para que usar.
Apenas na minha mão a tenho.
Nunca pude a chave recusar.
Apenas da curiosidade me contenho.

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